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Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Meio assim

De vez enquando, vou de meio-sorrisos,
metade de mim meio triste,
insiste tanto com a outra metade,
mas não sai sorriso inteiro.
Eu não azedo.
Eu não arredo pé de mim.
Faço de tudo para me adoçar.
Meio assim desavisada ando acreditando mais um pouco,
não desisto de sorrir mais uma vez,
não é só por mim mas pelos outros.

Atrevimento

Atrevimento de poeta fazer confissões, é para ser absolvido das imprudências,
de suas próprias culpas, das coisas impublicáveis que pensa.
Atrevimento de gente que se sente livre por dentro mas preso de algum jeito,
que tem a sorte garimpar palavras, mas a sina de anunciá-las.
Poeta é coisa bonita, mas enfeitiçada,
que não é feito de coragem, só de ousadia,
é quem vive na trivialidade, no compasso do que percebe,
na métrica do que recebe.
Poeta é coisa incansável,
incomum,
se contrai e se expande,
é parte divina e parte profana,
e inventa seu jeito de chegar do outro lado,
é o outro lado que importa.
São nossas margens, vivemos nelas...





quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Estatura

Destraidos demais não convocam mais valores e juízos,
andam pegadas impensadas,
inflamando o verbo,
desfazendo as contas,
guardando o coração no bolso.
A escolha é estrago.
deixa rastro e desafeto,
é meio sem remissão quando sai da gente de qualquer jeito...
Destraidos levam a vida e as cargas da desatenção,
as mãos separam, não juntam,
o ar viciado do acaso inebria tanto que afeta os sentidos,
não vemos mais de que tamanho somos.
Se perdemos o norte, é hora de protestar,
voltar ao centro,
olhar melhor...
Um tanto de lucidez há de temperar os nossos resmungos,
de olhos bem abertos,
pra ainda ver beleza no que está fraco,
saudade do que está perto,
e uma grande vontade de vestir "nossas próprias camisas",
e tomar as rédeas do que parece indomável.
Olhando bem, somos bem maiores do que o tamanho que temos.