São dos poetas as palvras que ninguém diz,
um aprendiz de várias coisas,
da insensatez de um rosto triste,
das coisas que não existem,
do corpo imóvel ante a brisa do perfume de alguém.
Poetas.
Vivem instantes com rédeas,
com um "que" de suficiência,
de desmedida alegria ,
intensa.
Poetas.
São só instantes, não a busca.
De vários versos,
uns loucos,
tristes,
os que respiram pouco,
palpitantes,
alucinados,
acinzentados.
Esfoliando a palavra.
Refinando, se afinam.
São de começo e fim,
Não são óbvios, ora vivem de poucas opções.
Vão do mais humano ao mais profano,
com traços divinos,
a céu aberto são inteiros.
Coloridos,
doloridos,
refeitos.
Retornam as palavras que ninguém diz,
sempre um aprendiz.
Poetas e seus versos,
se entendem bem.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Impasse
Me chamam voz,
quando meu choro ecoa,
forte e dolorido e abandonado.
Me chamam luz quando só se vê sombra,
e algo me foge entre os dedos.
Vacilantes dias inacabados.
Me chamam flecha quando sou certeira,
e a palavra é rápida,
e o efeito cala.
Me chamam tanto quando não estou perto,
e na distância, só quero paz.
Sou dona da voz,
das coisas que viram história,
das casas,
das roupas e das tentativas.
Vi minha vida em caixas,
em copos,
pelas prateleiras,
em gavetas,
nas idas e vindas de um lugar quieto, eu.
No entanto é verdade,
o caos silêncioso,
é mais gritante do que qualquer som.
quando meu choro ecoa,
forte e dolorido e abandonado.
Me chamam luz quando só se vê sombra,
e algo me foge entre os dedos.
Vacilantes dias inacabados.
Me chamam flecha quando sou certeira,
e a palavra é rápida,
e o efeito cala.
Me chamam tanto quando não estou perto,
e na distância, só quero paz.
Sou dona da voz,
das coisas que viram história,
das casas,
das roupas e das tentativas.
Vi minha vida em caixas,
em copos,
pelas prateleiras,
em gavetas,
nas idas e vindas de um lugar quieto, eu.
No entanto é verdade,
o caos silêncioso,
é mais gritante do que qualquer som.
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