Quem sou eu

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Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

por um café

...quem derá, agora, pudesse eu apreciar meus refúgios:

um parque sem muita gente, para caminhadas que anestesiam um pouco a pressa dos passos diários.

uma livraria grande para folhear coisas que sempre acho que eu deveria ter escrito.
(sempre vai uma invejinha branda pelas palavras desses autores!)

um café quentinho com aquelas bolachinhas açucaradas, servido na úlitma mesa do lugar, de onde dá para ver quem entra, quem sai, o jeito das pessoas, dá para deixar o pensamento "solto", que vai sempre até os "rostos" que amo.

um golezinho de vida, sei lá...tão fácil "um momento" feliz!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

EU, DE NOVO, E PRONTO

Bem queria escrever mas, hoje, estou "impublicável"...

EU E PRONTO

Tô assim, uma bagunça, tudo pelo chão... sei que as coisas estão por aqui, só não lembro onde estão, sei que estão porque:

Já me doe, doeu, passou.
Já perdoe, a mágoa voltou.
Já abracei, fiquei sozinha.
Já caminhei junto, cansei também.
Já fiz um mundo da minha casa, era pequena demais.
Já sai, abri as portas, me perdi.
Já voltei, mas quero ir.
Já me conheço, mas me descubro.
Já chega...
Tô assim,
cumprindo hora na vida.
Tentando descomplicar.
Cabelo liso ( comprei isso, não são!)
Em paz com o espelho... não mudo muito.
Mantenho a graça, o sorriso,
caminho devagar,
constante,
ninguém imagina quando vê: sou o caos, vestida de calça jeans...

sábado, 20 de junho de 2009

Invasão

Bateu a saudade.
Sentimento invasivo, não sei se deixo ficar.
Tá aqui, entrando nas minhas lembranças,
sentando nos meus sofás.
Fica, intrometido,
pinçando meus guardados,
coisas esquecidas,
cantando músicas,
falando versos,
fazendo bagunça no ques está certo.
Saudade chega, não avisa e entra.
Vai ver é bom,
quem sabe o tanto?
Lembrar de sons,
gosto,
um rosto visto há anos.
Não nego, saudade tem
sua mágica,
traz tudo na mesma hora.
Vai ver por isso se chora,
por isso alegria se mistura,
por isso a lembrança esfria.
Sei lá... saudade.
Mas tô aqui, repaginando o tempo,
vai ver é bom,
esse encontro.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Nascimento

Faz a colheita,
em cestos de graça,
é minha vez.
Separa, o bom do ruim.
Apara minhas partes vivas,
enterra minhas raízes,
mostra que as cicatrizes,
agora são só marcas.
Faz a colheita,
em cestos de graça,
é minha vez.
Já passou a flor,
já brotou a semente,
já carregou o céu,
a chuva inundou.
Cestos de frutos,
a céu aberto,
colhidos em mim,
Já faz tanto tempo,
colheitas passsadas,
sem frutos,
sem flor,
recem plantadas,
sementes ceifadas,
nada brotou.
Terra sem chuva,
coração sem fé.
Enche teus cestos de graça,
frutos que não cabem nas mãos,
enche teus cestos de graça,
e planta outra vez, as sementes,
...em mim, que sou terra fecunda.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sobre as água - reedição

Tudo oscila, e fica marejando minha existência.
Minha ausência,
contamina o pouco do que mantenho da Sua presença.
Insistente essa zanga engaiolada
que fica na minha alma.
Não é coisa para deixar solta.
Insistente essa zanga....
Revira-se,
Pragueja,
inclemente,
inadequada,
se alimenta de mim, aos poucos,
por ora está trancada.
Sou de águas agitadas,
sem calma,
sem beira,
sem chão.
"Quem é esse que acalma o mar?"
"Quem é esse que anda sobre as águas?"
Tudo oscila, e fica marejando minha existência.
...mas, sempre houve terra firme, bem próxima de mim.


*virou música, letra ajustada de leve por Fábio Silva, música dele também.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Certezas

por Mário Quintana, por mim, por você também!

Não quero alguém que morra de amor por mim…Só preciso de alguém que viva por mim,que queira estar junto de mim, me abraçando.Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo,quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade. Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim…Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível…E que esse momento será inesquecível..Só quero que meu sentimento seja valorizado.Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre…E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém…e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos,que faço falta quando não estou por perto.Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho…Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento… e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo. Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe… Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz. Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz. Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas…Que a esperança nunca me pareça um “não” que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como “sim”. Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros…Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento. Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão…Que o amor existe, que vale a pena se doar as amizades às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim…e que valeu a pena.


*Mário Quintana

terça-feira, 2 de junho de 2009

Cimento

Vou ser uma voz,
por missão, falar.
Vou ser um presente,
por acaso me doar.
Vou ter piedade,
em mim dói também.
Vou relevar,
os discursos,
aceitar os frutos,
vou saber quem são,
pelos frutos que dão.
Vou vestir a camisa,
acredito.
Vou dizer quem sou,
aos poucos.
Vou mudar meu jeito aflito
dar sentido  ao que desajeitado,
trago no peito.
Vou amar agora,
e depois também.
Vou embora.
Vou fazer poesia agora,
e depois também.
Vou ceder
já neguei.
Vou seguindo,
chego lá.
Vou sozinha,
para encontrar.
Vou assim,
com tempo para tudo,
experimentando...
Quero,
isso não,
isso sim,
Vou assim me construindo,
cimentando as coisas.
Demolindo,
refazendo,
e, de coração aberto,
vou assim...