Quem sou eu

Minha foto
Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Círculo

São dos poetas as palvras que ninguém diz,
um aprendiz de várias coisas,
da insensatez de um rosto triste,
das coisas que não existem,
do corpo imóvel ante a brisa do perfume de alguém.
Poetas.
Vivem instantes com rédeas,
com um "que" de suficiência,
de desmedida alegria ,
intensa.
Poetas.
São só instantes, não a busca.
De vários versos,
uns loucos,
tristes,
os que respiram pouco,
palpitantes,
alucinados,
acinzentados.
Esfoliando a palavra.
Refinando, se afinam.
São de começo e fim,
Não são óbvios, ora vivem de poucas opções.
Vão do mais humano ao mais profano,
com traços divinos,
a céu aberto são inteiros.
Coloridos,
doloridos,
refeitos.
Retornam as palavras que ninguém diz,
sempre um aprendiz.
Poetas e seus versos,
se entendem bem.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Impasse

Me chamam voz,
quando meu choro ecoa,
forte e dolorido e abandonado.
Me chamam luz quando só se vê sombra,
e algo me foge entre os dedos.
Vacilantes dias inacabados.
Me chamam flecha quando sou certeira,
e a palavra é rápida,
e o efeito cala.
Me chamam tanto quando não estou perto,
e na distância, só quero paz.
Sou dona da voz,
das coisas que viram história,
das casas,
das roupas e das tentativas.
Vi minha vida em caixas,
em copos,
pelas prateleiras,
em gavetas,
nas idas e vindas de um lugar quieto, eu.
No entanto é verdade,
o caos silêncioso,
é mais gritante do que qualquer som.