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Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

sábado, 28 de julho de 2007

Primeiro amor

Mais uma conversa séria, dessas de lágrimas e risos.
Só sei que meu coração é uma fonte de enganos,
Meus planos, tão meus, diferentes dos Teus...
Meus caminhos sem flores, de dores e cores que um dia eu escolhi.
Aqui, nesta parte deserta, incertas são todas as paisagens...
Enganoso é o meu coração, mas dele nascem as fontes da vida.
Meu alívio é falar sem precisar me explicar, pois sabe tudo o que vou dizer.
Em um dia como hoje, onde só acho que sei duvidar,
Acreditar que me ouve,
Me faz repensar,
Rever e tentar voltar ao primeiro amor.
Senhor,Teu cuidadoso, silêncio
Teu perdão,
Tua mão,
Teu coração de Pai,
Vão, mansamente, me dizendo que não fui eu quem Te escolhi,
mas o Senhor, me escolheu primeiro.

sábado, 14 de julho de 2007

PRIMEIRO POEMA DE ANA CAROLINA

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... e tinha tanta inspiração em dez dedinhos pequenos...batendo em dança sobre o teclado.
foi só uma brincadeira feliz, como todos os poemas deveriam ser.
Versos "crianças" chegam capazes de alargar sorrisos,
arrancar olhares adocicados,
se contorcer em "abraços de urso". (Ursinho Pimpão...)
São assim, elas são.
Cheias de versos soltos,
sem censura,
sem frescura,
sem trincas.
São assim " palavras de fraldas" prontas para deixar o caminho melhor, quando se aconchegam em braços tão "viciados" do que é comum.
Ana Carolina,
menina,
ainda nem sabe bem,
quanta força tem...

* ela chegou de repente, e começou a brincar comigo...nesta tarde, chovia muito, mas como estava ensolarado este poema!

sábado, 7 de julho de 2007

Preto e Branco

Tenho duas "tatuagens" em mim...
Marcas para sempre.
Ambas anunciam que a caminhada deve mudar.
Uma invisível, cicatriz do parto.
Outra visível, irão comigo mesmo que outros não caminhem ao meu lado até o fim.
São marcas decididas, escolhidas e aprovadas, eu quis.
Tatuaram minhas lembranças, minha memória e não só meu corpo.
Sempre que encará-las terei longos diálogos, longas conversas...
Muitas lembranças,
Muitas histórias e muita gente só em duas marcas.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Bagunça

...a única coisa que "pulsa" agora é uma incrível indecisão...dessas que fazem o coração disparar parecendo que vai evaporar aqui dentro.

Bate nas mãos, no estômago, na respiração...dá para ver no espelho o sangue indo e vindo nas pequenas veias aparentes.
Se nunca senti meu coração, agora acredito nele, está aqui se exibindo, em exageros para o meu corpo.
Bate até nos meus olhos . As imagens vão e voltam no compasso do pulso.
Resolveu aparecer mesmo e fazer uma bagunça nos meus sentidos.
Distração minha, aproveitador!
Coração de quem ama não precisa vencer.
Duvido que possa conte-lo, ele é que me contem.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Em construção...

Hoje não se trata de poesia. Nem sempre o poeta é poeta. Há dias e que o coração faz uma guerra por dentro. Motivos? sei lá...

No caos das emoções, se é que é possível, tenta-se, sem grandes sucessos, voltar a calmaria que a solidão proporciona.

Não defendo a solidão, mas é bem-vinda nesses dias bélicos e também não é nenhum defeito ser solitário.

Falei de saudades dias desses e disse que este é um sentimento mais forte quando as coisas estão no passado, talvez o único sentimento que nunca acabe. Outros, frutos de desafetos, de escolhas, de alegrias são "pequenos" desenhos que somem naturalmente, mas a saudade é uma "tatuagem" mesmo que apagada pelo tempo de algum jeito deixou uma cicatriz.

Também, me lembro, falei de coragem. Acho que os corajosos só o são porque sabem que " a coisa não tem mais jeito" e o jeito é ter "coragem" de encarar o fim.

E aqueles sentimentos " bipolares" ? Alegria e tristeza contidos em uma mesma "embalagem"... esses são os piores acabam com a gente. Quando eles chegam, chegam trapaceando e depois a sensação passa e dá um cansaço.

E sobre a humanidade e a divindade então...há coisas divinas como o perdão, e este, não é um sentimento é uma decisão, é um ato de vontade.

E coisas tão humanas como as paixões que aprisionam a razão e nos causam os tais sentimentos "bipolares".

E se lê em todos os lugares coisas sobre os sentimentos, ora bons, ora ruins e sem muito esforço de tudo que já se leu por aí, vem Clarice... "não se preocupe em entender. Viver ultrapassa todo entendimento."

Um dia terei um livro-solo também e, quem sabe, alguém irá citar-me em seus e-mails ( cartas modernas...) terei muito prazer em "emprestar" meu verso já que hoje, sou eu quem faz isso todo o tempo.

Isso não tem fim mesmo, está em construção... então não me culpo ( e este, é outro sentimento perverso... a culpa) por calar-me assim.