Quem sou eu

Minha foto
Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

domingo, 16 de novembro de 2008

Sobre o amor...

Quisera eu ter parte do coração em labaredas e a outra em questionamentos.
Coração de quem ama é despedaçado, repartido, um segredo e um reflexo da verdade.
Quisera eu ter certezas, ter caminhos seguros e não ter que trançar todo tempo os sentimentos.
Difícil tarefa, desfazer as tranças e laços e nós e de quando em quando perceber as brechas e represar a solidão.
Quisera eu saber lidar, sabiamente, com a "magreza" do tempos que só resta a perseverança e a necessidade de sobreviver.
Difícil tarefa, ter boa vontade, paciência e fé de que o amor se regenera e se refaz.
Refeito.
Quisera eu ter menos defeitos, quem sabe o amor seria mais alcançável, menos árido, mais paupável.
Indissolúvel quem pode dizer do que ele é feito? da substância mais inflamável que pode haver, corroi fria e docemente o coração humano.
Difícil não estar na trajetória da "bala" nem no "olho do furacão" pois o corte e o sangue são inevitáveis.
Quisera eu ter mãos que curam o meu coração, não tenho.
Outros me alcançam.
Quisera eu ter imunidade, não tenho.
Quisera eu saber futuros, destinos, me antecipar ao risco, não sei.
Quisera eu saber como seria se meu caminho fosse outro.
Pela exigência o tempo me traz saudades.
Quisera não tê-las, são indomáveis.
Sobre o amor,
não sei nada.
Quaisera soubesse!

Vitor Hugo

O AMOR não conhece meio termos; ou perde, ou salva. Nesse dilema se resume todo o destino do homem: ou a perda, ou a salvação: nenhuma outra fatalidade no-lo apresenta com tamanha inexorabilidade como o amor. O amor é vida quando não é morte. É berço e túmulo. O mesmo sentimento diz sim e não no coração do homem. De todas as coisas feitas por Deus, o coração humano é a que desprende mais luz e mais trevas.

Victor Hugo em "Os Miseráveis" - livro oitavo, Encantamentos e Desolações - Editora Cosac e Naify.

* pensando sobre o Amor, achei um sensato comentário dele...