No caos das emoções, se é que é possível, tenta-se, sem grandes sucessos, voltar a calmaria que a solidão proporciona.
Não defendo a solidão, mas é bem-vinda nesses dias bélicos e também não é nenhum defeito ser solitário.
Falei de saudades dias desses e disse que este é um sentimento mais forte quando as coisas estão no passado, talvez o único sentimento que nunca acabe. Outros, frutos de desafetos, de escolhas, de alegrias são "pequenos" desenhos que somem naturalmente, mas a saudade é uma "tatuagem" mesmo que apagada pelo tempo de algum jeito deixou uma cicatriz.
Também, me lembro, falei de coragem. Acho que os corajosos só o são porque sabem que " a coisa não tem mais jeito" e o jeito é ter "coragem" de encarar o fim.
E aqueles sentimentos " bipolares" ? Alegria e tristeza contidos em uma mesma "embalagem"... esses são os piores acabam com a gente. Quando eles chegam, chegam trapaceando e depois a sensação passa e dá um cansaço.
E sobre a humanidade e a divindade então...há coisas divinas como o perdão, e este, não é um sentimento é uma decisão, é um ato de vontade.
E coisas tão humanas como as paixões que aprisionam a razão e nos causam os tais sentimentos "bipolares".
E se lê em todos os lugares coisas sobre os sentimentos, ora bons, ora ruins e sem muito esforço de tudo que já se leu por aí, vem Clarice... "não se preocupe em entender. Viver ultrapassa todo entendimento."
Um dia terei um livro-solo também e, quem sabe, alguém irá citar-me em seus e-mails ( cartas modernas...) terei muito prazer em "emprestar" meu verso já que hoje, sou eu quem faz isso todo o tempo.
Isso não tem fim mesmo, está em construção... então não me culpo ( e este, é outro sentimento perverso... a culpa) por calar-me assim.
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