Tô assim, uma bagunça, tudo pelo chão... sei que as coisas estão por aqui, só não lembro onde estão, sei que estão porque:
Já me doe, doeu, passou.
Já perdoe, a mágoa voltou.
Já abracei, fiquei sozinha.
Já caminhei junto, cansei também.
Já fiz um mundo da minha casa, era pequena demais.
Já sai, abri as portas, me perdi.
Já voltei, mas quero ir.
Já me conheço, mas me descubro.
Já chega...
Tô assim,
cumprindo hora na vida.
Tentando descomplicar.
Cabelo liso ( comprei isso, não são!)
Em paz com o espelho... não mudo muito.
Mantenho a graça, o sorriso,
caminho devagar,
constante,
ninguém imagina quando vê: sou o caos, vestida de calça jeans...
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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