Faz a colheita,
em cestos de graça,
é minha vez.
Separa, o bom do ruim.
Apara minhas partes vivas,
enterra minhas raízes,
mostra que as cicatrizes,
agora são só marcas.
Faz a colheita,
em cestos de graça,
é minha vez.
Já passou a flor,
já brotou a semente,
já carregou o céu,
a chuva inundou.
Cestos de frutos,
a céu aberto,
colhidos em mim,
Já faz tanto tempo,
colheitas passsadas,
sem frutos,
sem flor,
recem plantadas,
sementes ceifadas,
nada brotou.
Terra sem chuva,
coração sem fé.
Enche teus cestos de graça,
frutos que não cabem nas mãos,
enche teus cestos de graça,
e planta outra vez, as sementes,
...em mim, que sou terra fecunda.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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