Bateu a saudade.
Sentimento invasivo, não sei se deixo ficar.
Tá aqui, entrando nas minhas lembranças,
sentando nos meus sofás.
Fica, intrometido,
pinçando meus guardados,
coisas esquecidas,
cantando músicas,
falando versos,
fazendo bagunça no ques está certo.
Saudade chega, não avisa e entra.
Vai ver é bom,
quem sabe o tanto?
Lembrar de sons,
gosto,
um rosto visto há anos.
Não nego, saudade tem
sua mágica,
traz tudo na mesma hora.
Vai ver por isso se chora,
por isso alegria se mistura,
por isso a lembrança esfria.
Sei lá... saudade.
Mas tô aqui, repaginando o tempo,
vai ver é bom,
esse encontro.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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