De coração, espero plantar neste chão.
Desgosto,
Desgaste, desfaço a carranca,
desisto de ser bem mais do que posso.
Há tanto que espero, que quero, que sei,
nem mais e nem menos, do que ninguém.
Me falta fôlego para correr e quando assim, padeço de mim.
De coração, espero ser neste tempo,
o gosto,
o acerto,
a doçura,
a medida.
Careço de bondade,
e de perdão.
E minha alma se curva diminuida,
sob a luz.
Sob a TUA luz.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
domingo, 5 de agosto de 2012
Trivialidades
Agradecer ao amigo pela ajuda bem-vinda,
é mais do que ajudar e como devolver esperança a quem tem vivido sem fé.
Oferecer um café, é mais do que isso, é puxar a cadeira e repartir a vida,
esse é o açucar.
Amar aos seus como são é missão.
E para viver bem, tenha memória fraca, esqueça!
Da palavra enviesada,
da última briga,
do que não deu certo.
Remir o tempo é um bem que se faz a si mesmo.
é mais do que ajudar e como devolver esperança a quem tem vivido sem fé.
Oferecer um café, é mais do que isso, é puxar a cadeira e repartir a vida,
esse é o açucar.
Amar aos seus como são é missão.
E para viver bem, tenha memória fraca, esqueça!
Da palavra enviesada,
da última briga,
do que não deu certo.
Remir o tempo é um bem que se faz a si mesmo.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Entre nós
Entre nós não basta a palavra, há de se ter coração, ouvidos e tempo.
Ombro também, para ser repouso,
e braços também, para enlaçar,
e mãos também para ajudar,
e pés, para caminhar junto.
A palavra sozinha é somente um encanto, se boa
se pronta,
se calma.
Se não, é afronta e faca.
Para nós não basta olhar,
tem que ter compaixão,
deixar a lágrima inundar,
fazer limpeza por dentro,
choro não é fraqueza, é antes de tudo alívio.
Para nós não basta cumprir a sina,
o destino,
o trajeto,
tem que semear por onde passa,
manter os cestos cheios,
ser uma medida de sal,
um tanto de luz,
e ser saudade de alguém.
Que seja assim, porque ora será o outro,
ora seremos nós a precisar de salvação.
Ombro também, para ser repouso,
e braços também, para enlaçar,
e mãos também para ajudar,
e pés, para caminhar junto.
A palavra sozinha é somente um encanto, se boa
se pronta,
se calma.
Se não, é afronta e faca.
Para nós não basta olhar,
tem que ter compaixão,
deixar a lágrima inundar,
fazer limpeza por dentro,
choro não é fraqueza, é antes de tudo alívio.
Para nós não basta cumprir a sina,
o destino,
o trajeto,
tem que semear por onde passa,
manter os cestos cheios,
ser uma medida de sal,
um tanto de luz,
e ser saudade de alguém.
Que seja assim, porque ora será o outro,
ora seremos nós a precisar de salvação.
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