Os desencontros dos encontros são caminhos sem chegada,
são estradas difíceis,
estações sem trem,
coisas guardadas para ninguém.
São palavras e palavras e palavras...intermináveis discursos traiçoeiros.
São sentimenos trapaceiros,
são pessoas que nunca sairão das fotografias,
das molduras,
eternizadas,
engessadas,
quietas mas cheias de ternura.
Os desencontros dos encontros é a falta de atenção do tempo,
é o descontentamento do que chega anos depois,
é a desesperadora promessa do amor enganado,
do coração falido,
de mãos infantis.
Quem há de estabelecer o perdão?
Perdoar a vida por não ter chegado na hora?
Quem poderá encontrar um caminho,
um motivo,
um jeito de sair da fotografia?
Há de se ter fé,
até que o tempo faça ou refaça a chegada dos que vieram agora.
* este poema surgiu de uma conversa na hora do almoço...
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Hoje
Hoje, aprendi que não posso querer tudo.
Nem posso ter a pressa dos meus 20 poucos anos,
nem posso fazer o tempo voltar, nem seguir.
Não posso estancar as lágrimas.
Não posso evitar a dor,
Não posso controlar o amor,
Não posso perder a fé.
Aprendi que o tempo vai além do calendário,
vai pela eternidade, segue nas veias da vida.
Vi que somos um sopro, que existir é algo divino.
Aprendi o quanto vale ver os olhos abrirem,
o quanto vale o ar, o quanto vale respirar.
Aprendi a ser cuidada,
a ser fraca,
a ouvir e ser abraçada.
Aprendi que não sei esperar.
Que ninguém sabe...
Aprendi que não sei nada.
Aprendi o que é querer se doar.
... acho que agora entendo a frase do poeta:
" é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã"
Nem posso ter a pressa dos meus 20 poucos anos,
nem posso fazer o tempo voltar, nem seguir.
Não posso estancar as lágrimas.
Não posso evitar a dor,
Não posso controlar o amor,
Não posso perder a fé.
Aprendi que o tempo vai além do calendário,
vai pela eternidade, segue nas veias da vida.
Vi que somos um sopro, que existir é algo divino.
Aprendi o quanto vale ver os olhos abrirem,
o quanto vale o ar, o quanto vale respirar.
Aprendi a ser cuidada,
a ser fraca,
a ouvir e ser abraçada.
Aprendi que não sei esperar.
Que ninguém sabe...
Aprendi que não sei nada.
Aprendi o que é querer se doar.
... acho que agora entendo a frase do poeta:
" é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã"
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