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Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Tempos melhores

Faz tempo o amor me encara, faz das suas...
Dá na cara que tem luz acessa na alma.
Faz brincadeiras com a minha calma,
pensa que pode ficar,
que pode chegar,
que há lugar.
Faz tempo encaro o amor,
feito de dor,
de renuncias e perguntas,
de pequenas coleções de olhares e lembranças e saudades.
Que verso piegas.
Ridículos são todos os apaixonados.
Autênticos,
desmedidos,
inacreditáveis.
Inconsoláveis em suas crises.
Insuportáveis em suas despedidas.
Intensos de sabor feito uma barra de cholotate meio amargo.
São em tudo capazes de mudar o mundo.
Donos das melhores idéias.
Engraçados,
nítidos,
abusados,
andantes,
ardentes,
lineares,
poetas,
lívidos,
pensativos.
Um copo d'água no calor.
São criaturas aladas, parecem ficção, conto-de-fadas.
São melodias preocupadas em marcar o momento.
São desatentos, estrelas em pleno dia,
e sol na noite a dentro.
Que transtorno é o amor.
Uma incômoda ventania que desarruma os cabelos,
que acelera a respiração e nada mais importa.
Uma gratuita sensação de "dias mágicos" que ficam testando o azul do céu.
Que confusão adocicada com gosto resignado,
são sorrisos sobreviventes, posto que o amor devasta tudo...
Felizes tempos...quando pensávamos que tudo iria ficar melhor depois.

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