Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Spa
...pretendo alguns dias de silêncio, de ausência, sem poemas, nem dilemas, nem palavras. Estou quieta o bastante, para saber parar. Gavetas trancadas!
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Iceberg
Ando desviando,
arredondando o que não dá certo,
ajeitando para caber sem sobra,
sem dobra,
nos ocos que tenho.
Fico na luz e na sombra.
Cansada de preencher espaços,
esperando alguma recompensa.
Ambiguamente vivendo, entre maldades e virtudes.
Deslizes e acertos,
com um aperto no peito,
um grito calado,
o bem adormecido,
submerso.
Tudo o que consigo,
é ser um pouco mais dócil na sombra.
arredondando o que não dá certo,
ajeitando para caber sem sobra,
sem dobra,
nos ocos que tenho.
Fico na luz e na sombra.
Cansada de preencher espaços,
esperando alguma recompensa.
Ambiguamente vivendo, entre maldades e virtudes.
Deslizes e acertos,
com um aperto no peito,
um grito calado,
o bem adormecido,
submerso.
Tudo o que consigo,
é ser um pouco mais dócil na sombra.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Flor de ferro
...aqui conta a poesia, coisas da imaginação cintilante de gente que sente e trasnforma sua voz em verso. Poetas são almas alucinadas que se disfarçam no dia-a-dia, mas que se libertam diante de uma folha em branco.
Tenho uma sensação apocaliptica ao escrever, e haja resistência para corações que se dilatam de esperança e se trincam diante do gélido vento da realidade. A evolução tem preço alto. As teorias são cruéis, os modelos impraticáveis, as pessoas tóxicas. Vivemos noites mal dormidas, comemos comidas mal feitas, aceitamos açoites verbais, abaixamos a cabeça diante das cenas impróprias, relaxamos diante do espelho...cabelos muito mais brancos que deixam de nos dar orgulho, representam o tempo passando em desatino. Aceitamos soluções sintéticas para ser resilientes. Não nasci assim, absorvendo baques e me anestesiando diariamente, antes de sair de casa. Não nasci assim, evoluindo para ter anticorpos contra venenos e contra pessoas. Não nasci assim, sendo consumida pela falta de temperança, para coisas feitas "por baixo dos panos", para dar "jeitinhos" nem aceitar o hostil revelar-se da alma humana.
Tenho uma sensação de que não precisamos marchar rumo a domesticação, tendo fé equivocada, sem saber quem somos. Tenho a sensação de que estamos sempre sendo "caçados" mesmo que de forma gratuita.
Tenho a impressão que a culpa é nossa, todos nós que vamos aceitando, relevando, nos moldando, deixando a vida se esvair pelos dedos dos outros, nós que de algum jeito deixamos nossas vidas em mãos esmagadoras.
Nasci poeta, tenho olhos assim, retificadores e lampejos de bondade, nasci me refazendo, não cheguei calada, chorei muito me anunciei.
Tenho a sensação de que acredito em fragilidades, na tristeza das pessoas, no pedido de ajuda, na aproximação, no antídoto para o veneno.
Não passou, ainda tenho uma sensação apocalíptica.
Não se respeita as pessoas, que não fazem do tempo dinheiro, que evitam conflitos, que exercitam o perdão.
Preciso ser desintoxicada, ainda perco as estribeiras com insultos, ando inquieta, vingativa e que ninguém ouse achar que não!
Tenho uma sensação apocaliptica ao escrever, e haja resistência para corações que se dilatam de esperança e se trincam diante do gélido vento da realidade. A evolução tem preço alto. As teorias são cruéis, os modelos impraticáveis, as pessoas tóxicas. Vivemos noites mal dormidas, comemos comidas mal feitas, aceitamos açoites verbais, abaixamos a cabeça diante das cenas impróprias, relaxamos diante do espelho...cabelos muito mais brancos que deixam de nos dar orgulho, representam o tempo passando em desatino. Aceitamos soluções sintéticas para ser resilientes. Não nasci assim, absorvendo baques e me anestesiando diariamente, antes de sair de casa. Não nasci assim, evoluindo para ter anticorpos contra venenos e contra pessoas. Não nasci assim, sendo consumida pela falta de temperança, para coisas feitas "por baixo dos panos", para dar "jeitinhos" nem aceitar o hostil revelar-se da alma humana.
Tenho uma sensação de que não precisamos marchar rumo a domesticação, tendo fé equivocada, sem saber quem somos. Tenho a sensação de que estamos sempre sendo "caçados" mesmo que de forma gratuita.
Tenho a impressão que a culpa é nossa, todos nós que vamos aceitando, relevando, nos moldando, deixando a vida se esvair pelos dedos dos outros, nós que de algum jeito deixamos nossas vidas em mãos esmagadoras.
Nasci poeta, tenho olhos assim, retificadores e lampejos de bondade, nasci me refazendo, não cheguei calada, chorei muito me anunciei.
Tenho a sensação de que acredito em fragilidades, na tristeza das pessoas, no pedido de ajuda, na aproximação, no antídoto para o veneno.
Não passou, ainda tenho uma sensação apocalíptica.
Não se respeita as pessoas, que não fazem do tempo dinheiro, que evitam conflitos, que exercitam o perdão.
Preciso ser desintoxicada, ainda perco as estribeiras com insultos, ando inquieta, vingativa e que ninguém ouse achar que não!
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Hoje tô assim
Paciência
LenineComposição: Lenine e Dudu Falcão
Mesmo quando tudo pedeUm pouco mais de calmaAté quando o corpo pedeUm pouco mais de almaA vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsaA vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do ma
lE a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão raraTão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão raraTão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida não pára não...
A vida não pára!...A vida é tão rara!.
LenineComposição: Lenine e Dudu Falcão
Mesmo quando tudo pedeUm pouco mais de calmaAté quando o corpo pedeUm pouco mais de almaA vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsaA vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do ma
lE a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão raraTão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão raraTão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida não pára não...
A vida não pára!...A vida é tão rara!.
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