São meus encantamentos, vivo á flor-da-pele, em nada sinto menos.
Endoidecendo quando ressuscitam lembranças,
empobrecendo no pouco perdão.
São as minhas costuras,
remendos que faço quando quero dar meu jeito,
desfeitos sempre pela finitude.
Não pude escolher cores,
não tenho o azul nos olhos,
meu rosto, rubro, quase sempre,
e o que vem da negritude, abraço, vai ver é defeito...
São meus horizontes, na falta de um,
outros, isso não falta.
É o meu coração que se assombra e arde pela vida,
fé tem a ver com amor,
é invisível, mas a gente sabe que existe.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Para este momento
Tudo na mesa a alegria, franqueza,
e pão.
Sol pela fresta, nada de festa,
vai se despeça,
é tempo de ir.
Nas margaridas,
no tom do café,
barulhos do dia,
momento de fé.
Oração.
Caminhos antigos,
velhos amigos,
deixa guardado o que foi bom.
Canta tua vida de novo,
celebra o que há de vir,
desiste da sombra,
insiste na luz,
Carrega contigo o teu coração,
nele cabe tudo,
e por ser assim tão imenso,
se vazio poderá encher-se.
Mas lembra,
lembra sempre,
de parar e ouvir QUEM te fala: "Este é o MEU caminho, anda por ele"
e pão.
Sol pela fresta, nada de festa,
vai se despeça,
é tempo de ir.
Nas margaridas,
no tom do café,
barulhos do dia,
momento de fé.
Oração.
Caminhos antigos,
velhos amigos,
deixa guardado o que foi bom.
Canta tua vida de novo,
celebra o que há de vir,
desiste da sombra,
insiste na luz,
Carrega contigo o teu coração,
nele cabe tudo,
e por ser assim tão imenso,
se vazio poderá encher-se.
Mas lembra,
lembra sempre,
de parar e ouvir QUEM te fala: "Este é o MEU caminho, anda por ele"
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Quem derá simplicidade fosse meu fim,
Resisto.
Fica mal resolvida minha liberdade,
não vivo mais de mordaças,
mas não digo toda palavra.
Insisto.
Quem derá não faltassem heróis na minha história,
me sobraria mais mansidão.
Mas vou de esperança,
quem derá mais fé,
me renderiam menos erros,
e angustias,
daria rumo a um coração mais prosaico.
Vou indo de cabeça erguida,
e de joelhos dobrados.
Simplicidade vai dissolvendo a gente,
estancando vícios, altivez, vaidades,
quem sabe, verdadeiramente,
me torne no que de fato sou.
Resisto.
Fica mal resolvida minha liberdade,
não vivo mais de mordaças,
mas não digo toda palavra.
Insisto.
Quem derá não faltassem heróis na minha história,
me sobraria mais mansidão.
Mas vou de esperança,
quem derá mais fé,
me renderiam menos erros,
e angustias,
daria rumo a um coração mais prosaico.
Vou indo de cabeça erguida,
e de joelhos dobrados.
Simplicidade vai dissolvendo a gente,
estancando vícios, altivez, vaidades,
quem sabe, verdadeiramente,
me torne no que de fato sou.
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