Quem derá simplicidade fosse meu fim,
Resisto.
Fica mal resolvida minha liberdade,
não vivo mais de mordaças,
mas não digo toda palavra.
Insisto.
Quem derá não faltassem heróis na minha história,
me sobraria mais mansidão.
Mas vou de esperança,
quem derá mais fé,
me renderiam menos erros,
e angustias,
daria rumo a um coração mais prosaico.
Vou indo de cabeça erguida,
e de joelhos dobrados.
Simplicidade vai dissolvendo a gente,
estancando vícios, altivez, vaidades,
quem sabe, verdadeiramente,
me torne no que de fato sou.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário