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Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Uma oração faz a gente juntar-se por dentro,
faz o coração bater mais forte e mais vigilante,
faz desatar o nó e,
sem dó,
mata a raiz do mal.
A gente passa a ser sal,
a gente empresta o ombro,
insiste com a vida,
não emudece mais.
Uma oração alinhava a alma,
não deixa prematuro o coração.
Faz feliz o entristecido,
traz meiguice ao embrutecido,
não deixa azedar nada por dentro.
Uma oração faz Deus conversar,
espalhar verdade,
e a gente ouve,
e vai cimentando as brechas...





















domingo, 8 de julho de 2012

Levantando tapetes

Vale lembrar que somos repetição,
do que sabemos,
do que vivemos,
das coisas cicatrizadas.
Há de se cuidar do alimento que tomamos,
se de nossa natureza avessa ou da graça dispersa, pois repetimos...
Há de se pensar não no que tanto juntamos, mas no que vertemos.
Somos mais eco do que novidade,
pois repetimos rituais,
palavras,
sentidos e sempre será escolha viver de antônimos ou ser testemunha de si mesmo.
Repetir não é condenar-se no engano,
vale lembrar que não vamos dar conta de tudo.
Há quem diga que faço declaração do óbvio, que seja!
Hei de repetir que apenas certifico-me da  reflexão, do exercício do pensamento, do tom provocativo,
porque no fim somos o que oscila entre o bem e o mal.
E para não viver em vão, vale sacudir os tapetes,
varrer a poeira,
arrumar a vida...




sábado, 7 de julho de 2012

A quatro mãos

É de manhã...
se assenhora da luz,
dobra o joelho em prece, agradece e segue.
Segue com fé, que a vida vai reunir os iguais, os comnuns de alma,
deixa as perguntas que fertilizem as dúvidas,
deixa as dúvidas para um outro amanhecer, isso é parte a matéria da qual somos feitos.
Acalenta a ti mesma,
com doçura,
com amparo,
com a força que nasceu.
Vai com os teus acúmulos,
ora será memória,
ora será renovo.
Vai fazer plantação,
leva as tuas sementes, que aqui já estamos com os frutos.
Se a vida ecoar demais, deixa a lágrima regar, cair... é a fase das flores.
E como não tem final...empresto a frase que cabe neste espaço:
Devemos constantemente erguer diques de coragem para conter as inundações do medo”. 
(Martin Luther King Jr.) 


E com esse emrpéstimo juntamos nossas verdades, eu fazendo minha história e o outro que fez a dele.