Vale lembrar que somos repetição,
do que sabemos,
do que vivemos,
das coisas cicatrizadas.
Há de se cuidar do alimento que tomamos,
se de nossa natureza avessa ou da graça dispersa, pois repetimos...
Há de se pensar não no que tanto juntamos, mas no que vertemos.
Somos mais eco do que novidade,
pois repetimos rituais,
palavras,
sentidos e sempre será escolha viver de antônimos ou ser testemunha de si mesmo.
Repetir não é condenar-se no engano,
vale lembrar que não vamos dar conta de tudo.
Há quem diga que faço declaração do óbvio, que seja!
Hei de repetir que apenas certifico-me da reflexão, do exercício do pensamento, do tom provocativo,
porque no fim somos o que oscila entre o bem e o mal.
E para não viver em vão, vale sacudir os tapetes,
varrer a poeira,
arrumar a vida...
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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