Destraidos demais não convocam mais valores e juízos,
andam pegadas impensadas,
inflamando o verbo,
desfazendo as contas,
guardando o coração no bolso.
A escolha é estrago.
deixa rastro e desafeto,
é meio sem remissão quando sai da gente de qualquer jeito...
Destraidos levam a vida e as cargas da desatenção,
as mãos separam, não juntam,
o ar viciado do acaso inebria tanto que afeta os sentidos,
não vemos mais de que tamanho somos.
Se perdemos o norte, é hora de protestar,
voltar ao centro,
olhar melhor...
Um tanto de lucidez há de temperar os nossos resmungos,
de olhos bem abertos,
pra ainda ver beleza no que está fraco,
saudade do que está perto,
e uma grande vontade de vestir "nossas próprias camisas",
e tomar as rédeas do que parece indomável.
Olhando bem, somos bem maiores do que o tamanho que temos.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário