Em ressureição...
Hoje dou vida a pequenas alegrias, embora tanto deva morrer,
que em tempo não sobreviveria, hoje não...
Hoje vou de afetos,
revendo o amor, esquecendo abismos, o acaso e o tempo, meio de lava pés.
Hoje me dou perdão.
"Porque quem ama transgride."
Hoje que é dia de nada, mas comemoro,
brindes com café,
conversas nos meus porões,
escritos impublicáveis,
e minha meninice de sempre que me salva tanto de mim.
Hoje me rasgo em sorrisos faceiros sugados de lembranças que amor e memórias são de mesma raíz,
eu gosto do que gosto,
desenhos,
rabiscos,
escritos,
um tanto de música para a trilha sonora dos vivos,
e vou renascendo,
ouvindo um "levanta e anda" adocicado,
amoroso,
da voz que conheço bem.
Hoje tenho salvação,
amanhã, amanhã não sei...
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
sábado, 30 de novembro de 2013
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Agulha
Vivo de alegria estranha, que faz sombra nos amanheceres que tenho,
vez por outra, me tece em trizteza às agulhadas que solta ponto,
e, sem preço choro.
Choro de alinhavo, nem dura tanto...
Minha alegria é estranha, porque tristeza nem é tão ruim,
ruim é não conseguir mais ficar triste,
encapsulada,
em desencanto, em desalento tamanho que muda a gente.
É na tristeza, na anarquia do coração,
que dou costuras,
consertos,
reformas,
refeitos.
Dou sorrisos estranhos,
nascidos dessa estranha alegria em aprender
nem pouco, nem tanto,
o que me baste, quem sabe, para continuar de esperança,
porque a vida é, como bem dito já:" um rasgar-se e remendar-se".
vez por outra, me tece em trizteza às agulhadas que solta ponto,
e, sem preço choro.
Choro de alinhavo, nem dura tanto...
Minha alegria é estranha, porque tristeza nem é tão ruim,
ruim é não conseguir mais ficar triste,
encapsulada,
em desencanto, em desalento tamanho que muda a gente.
É na tristeza, na anarquia do coração,
que dou costuras,
consertos,
reformas,
refeitos.
Dou sorrisos estranhos,
nascidos dessa estranha alegria em aprender
nem pouco, nem tanto,
o que me baste, quem sabe, para continuar de esperança,
porque a vida é, como bem dito já:" um rasgar-se e remendar-se".
sábado, 2 de novembro de 2013
42 fósforos e uma mensagem
Eu sou talhada ainda, coisa que me faz deste jeito, aos poucos, às lascas e essas, essas doem mais...mas me acerto com Deus.
Não me dou tão bem com o "preatear" dos cabelos, nem com o "esgarçar" das fibras, mas me distraio com a "graça" e a vida, e com o tempo me fazendo visita, não envelheço assim tão fácil...
Eu sou saudade de tantas coisas, de todas, das "sem lei" também, e saudade pinça a gente de jeito sem fim, reune tudo e tantos que mal cabem nos meus sorrisos.
Eu sou assim, perdi gente querida, tanto para a "morte" quanto para a "indiferença", duas coisas que atravessam o coração de qualquer um e nos calam aos engasgos.
Eu sou assim, "inchada" de verve, o que me salva o coração de menina, que confesso, nem combina com os "42 fósforos riscados" até aqui, coisa que aceito sem melodias nem rituais.
Felicidade é ainda sentir tudo saborosíssimo, não ser resolvida em muitas coisas, nem ser tão madura assim, tedioso demais ter tudo na "ponta da língua"...
Felicidade é o café de todo dia, a gratidão "desajeitada" por estar na existência, a expectativa pelo o que há de vir e os "queridos" que abrigam quem sou sem reservas, porque eu sou assim.
E, também sou tudo o que não digo.
Eu sou assim, vou esperar sempre pelas "mensagens" que ainda não chegaram...
E tudo, tudo mesmo fica entre Deus e eu.
Não me dou tão bem com o "preatear" dos cabelos, nem com o "esgarçar" das fibras, mas me distraio com a "graça" e a vida, e com o tempo me fazendo visita, não envelheço assim tão fácil...
Eu sou saudade de tantas coisas, de todas, das "sem lei" também, e saudade pinça a gente de jeito sem fim, reune tudo e tantos que mal cabem nos meus sorrisos.
Eu sou assim, perdi gente querida, tanto para a "morte" quanto para a "indiferença", duas coisas que atravessam o coração de qualquer um e nos calam aos engasgos.
Eu sou assim, "inchada" de verve, o que me salva o coração de menina, que confesso, nem combina com os "42 fósforos riscados" até aqui, coisa que aceito sem melodias nem rituais.
Felicidade é ainda sentir tudo saborosíssimo, não ser resolvida em muitas coisas, nem ser tão madura assim, tedioso demais ter tudo na "ponta da língua"...
Felicidade é o café de todo dia, a gratidão "desajeitada" por estar na existência, a expectativa pelo o que há de vir e os "queridos" que abrigam quem sou sem reservas, porque eu sou assim.
E, também sou tudo o que não digo.
Eu sou assim, vou esperar sempre pelas "mensagens" que ainda não chegaram...
E tudo, tudo mesmo fica entre Deus e eu.
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