Vivo de alegria estranha, que faz sombra nos amanheceres que tenho,
vez por outra, me tece em trizteza às agulhadas que solta ponto,
e, sem preço choro.
Choro de alinhavo, nem dura tanto...
Minha alegria é estranha, porque tristeza nem é tão ruim,
ruim é não conseguir mais ficar triste,
encapsulada,
em desencanto, em desalento tamanho que muda a gente.
É na tristeza, na anarquia do coração,
que dou costuras,
consertos,
reformas,
refeitos.
Dou sorrisos estranhos,
nascidos dessa estranha alegria em aprender
nem pouco, nem tanto,
o que me baste, quem sabe, para continuar de esperança,
porque a vida é, como bem dito já:" um rasgar-se e remendar-se".
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário