Me faço perguntas, não raro, nenhuma resposta.
Vai ver escrevo por desabafo, por solidão, por tentativas.
Por ver beleza nas palavras, por estar desprevinida, por ser indiscutível a vontade de abraçar o instante.
Vai ver quando escrevo me sinto amada, certa de que estou na história.
Não sei do que é feito o instante, mas com palavras o aprisiono.
Vai ver sou resoluta o bastante para escrever...
Perguntas que faço, intimidade que tenho comigo.
Inoportuna quando não tenho versos.
Impressionada quando leio outros versos.
Desamparada e dolorida sem as palavras sorridentes que espero tanto.
E, feliz, só feliz... quando sou lida por alguém.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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