Haveria explicação para dias sem destino?
Eles existem e parecem tão contrários a tudo que vivemos.
Uma dose de realidade interrompe sempre as horas mágicas do caminho.
Dias assim, sem destino, começam por começar.
São inúteis momentos em terra seca.
São momentos, sequer piedosos do contrário, são acusadores,
envelhecem a gente,
é o lado vivo, que dói cada vez que fisga da mente uma imagem amada.
Dias assim, só nos resta a lágrima.
Lágrima que se desprende lá de dentro, onde tudo ainda dói tanto.
É aquela sensação asfixiante do impossível,
do sonho,
da loucura,
da contemplação.
Dias assim, sem destino, terminam por terminar.
Deixam sempre algo devastado e o peso da realidade nos ombros.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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