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Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

The end

Não sabíamos,
até o dia que descobrimos,
que o amor não habita seres inacabados.
Está na vontade, na disposição, na dimensão do desejo.
No que se quer muito.
Posto que é de "lutas" há de ser dos fortes.
Frágeis não amam bem, precisam de lógica.
Nunca saberíamos que somos frágeis,
até que um dia não explicamos nem quando, nem como.
E, fomos arrebatados.
Encaramos ou fugimos.
Amar não se entende na esfera da razão.
É loucura e avesso.
Nunca sabemos que formato terá,
nem se chegou em tempo.
Amor é para quem tem coragem,
não de estar com alguém,
mas de ser de alguém.
Ser na alma, não no mome.
Ser de perto e de longe também.
De viver no outro, sem trancas nas portas.
Com saudade o bastante no café-da-manhã.
De não se envaidecer,
nem adoecer, por falta de paz.
Somos frágeis demais para esse tipo de amor.
Não nos deixamos amar como convém.
Nunca soubemos, antes de amar,
que ele pode acabar,
se vai e muda de corpo,
de mente,
de coração.
Até que um dia ele não está mais ali,
se foi meio em silêncio,
ficamos sem brindar a mais nada,
sem comemorações,
sem o outro.
Voltamos a ser frágeis,
tentando explicar as razões do fim,
não boas razões, mas as ruins.
E vivemos um tempo entre elas, razões.
Talvez seja o exercício de ir e vir...
Não sabíamos.
Não sabemos.
Como estará o amor amanhã?
Se não for agora, pode não haver mais tempo.
E de novo,
vamos tentar passar a limpo a história,
desta vez,
quem sabe, com um final feliz.