Nos meus desvios vou colhendo o quanto posso,
trago meus cestos cheios,
vou me esvaziando,
entendendo das distâncias.
Não tenho andrajos pra alma,
canonizo minha calma,
e não há mais quem me faça falar com Deus de olhos fechados.
Sonho alturas, mas não me importo com o pó da estrada.
confesso como mulher,
mas um "que" de menina sempre estará na minha face...
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
Fim de noite
Bem poderia dizer que entendo do amor,
fui e voltei,
fiz trajetos tantos, por tantas me embriaguei de encantamentos,
em tantas fiquei olhando a noite me fazendo de estrela,
colecionei sóis em manhãs de chuva,
vivi de coração batendo tanto que me desajeitava...
Sempre de vontade permissiva,
crédula em sorrisos,
e adocicados olhares...
Aprendi poesias,
fiz umas,
mandei carta,
recebi.
Colhi lágrimas, colheram as minhas.
Golpe da lucidez, quem sabe,
foi-se lapidando o gostar.
Digo de peito aberto que é ,deliciosamente, enganoso o amor.
Confesso fé,
mesmo que eu não o veja sempre,
não posso dizer que ele não existe!
fui e voltei,
fiz trajetos tantos, por tantas me embriaguei de encantamentos,
em tantas fiquei olhando a noite me fazendo de estrela,
colecionei sóis em manhãs de chuva,
vivi de coração batendo tanto que me desajeitava...
Sempre de vontade permissiva,
crédula em sorrisos,
e adocicados olhares...
Aprendi poesias,
fiz umas,
mandei carta,
recebi.
Colhi lágrimas, colheram as minhas.
Golpe da lucidez, quem sabe,
foi-se lapidando o gostar.
Digo de peito aberto que é ,deliciosamente, enganoso o amor.
Confesso fé,
mesmo que eu não o veja sempre,
não posso dizer que ele não existe!
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Aos poucos
Gente azedando em seus dias, negando sorrisos,
sem nenhum encanto.
São braços distante de abraços,
e pés que não se arriscam,
alvo de sentimentos bumerangue, atrevidos.
Foi-se o tempo de cantarolar á toa,
se olhar a noite só para reparar sem tem lua,
de café com amigos,
de enfeitar com flores,
de falar sempre a verdade,
de se levantar do golpe,
mais forte, mais piedoso...
Foi-se o tempo de fazer o que se gosta,
viver encarando os sonhos apesar dos pesares.
Foi-se o tempo de dar de cara com a despedida do sol avermelhando a tarde.
Foi-se o tempo de não enganar-se.
Foi-se o tempo da gratidão.
Sou eu, reaprendendo a dobrar os joelhos,
a contar os meus dias,
a ter coração sábio...
Sou eu não querendo tomar a forma do desamor,
medido os passos entre o bem e o mal,
adocicando outra vez a vida,
como ela é!
sem nenhum encanto.
São braços distante de abraços,
e pés que não se arriscam,
alvo de sentimentos bumerangue, atrevidos.
Foi-se o tempo de cantarolar á toa,
se olhar a noite só para reparar sem tem lua,
de café com amigos,
de enfeitar com flores,
de falar sempre a verdade,
de se levantar do golpe,
mais forte, mais piedoso...
Foi-se o tempo de fazer o que se gosta,
viver encarando os sonhos apesar dos pesares.
Foi-se o tempo de dar de cara com a despedida do sol avermelhando a tarde.
Foi-se o tempo de não enganar-se.
Foi-se o tempo da gratidão.
Sou eu, reaprendendo a dobrar os joelhos,
a contar os meus dias,
a ter coração sábio...
Sou eu não querendo tomar a forma do desamor,
medido os passos entre o bem e o mal,
adocicando outra vez a vida,
como ela é!
sábado, 9 de abril de 2011
7 de abril
Convém, fica bem falar do amor,
esse encapsulado, deixado de lado
que passou a habitar em qualquer canto pequeno da alma...
Acorrentados estamos,
ficamos azedando em angústias insondáveis,
choramos os nossos que saem da vida antes do final do dia,
são lágrimas legítimas emoldurando as fotografias,
a lembrança pueril em todas as retinas.
Seguimos adoecendo,
sofrendo de desamor,
presos, sem esperança, na realidade insolente do dia a dia.
Não era para ser assim...
Convém a verdade,
o amor esfriou, e sem ele
a chama interior,
vivemos asfixiados,
respiramos sobrevivência e não vida.
Em nosso pulmões fumaça, pólvora.
Em nossos olhos vermelhos pedidos de ajuda.
Em nossas mãos lenços.
Em nossos corações, feridas.
É certo que faltou amor.
Convém voltar as origens,
às suplicas da criação,
pensar na eternidade...
Dobrar os joelhos e curvar-se diante do Príncipe da Paz.
esse encapsulado, deixado de lado
que passou a habitar em qualquer canto pequeno da alma...
Acorrentados estamos,
ficamos azedando em angústias insondáveis,
choramos os nossos que saem da vida antes do final do dia,
são lágrimas legítimas emoldurando as fotografias,
a lembrança pueril em todas as retinas.
Seguimos adoecendo,
sofrendo de desamor,
presos, sem esperança, na realidade insolente do dia a dia.
Não era para ser assim...
Convém a verdade,
o amor esfriou, e sem ele
a chama interior,
vivemos asfixiados,
respiramos sobrevivência e não vida.
Em nosso pulmões fumaça, pólvora.
Em nossos olhos vermelhos pedidos de ajuda.
Em nossas mãos lenços.
Em nossos corações, feridas.
É certo que faltou amor.
Convém voltar as origens,
às suplicas da criação,
pensar na eternidade...
Dobrar os joelhos e curvar-se diante do Príncipe da Paz.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Imprevisto
Descabida,
sacudida na saudade,
muitos ventos desordenaram meus desejos,
para uns ainda ardo,
mas para todos tardo...
Vocação vai ver, tentar disfarces,
são meus porões,
os tantos que tenho.
Costurando, venho.
Alinhavo aqui, ali este coração onde me abrigo.
Sobrevivo.
Não choro, rego o rosto para sorrir flores!
Dou meu jeito.
sacudida na saudade,
muitos ventos desordenaram meus desejos,
para uns ainda ardo,
mas para todos tardo...
Vocação vai ver, tentar disfarces,
são meus porões,
os tantos que tenho.
Costurando, venho.
Alinhavo aqui, ali este coração onde me abrigo.
Sobrevivo.
Não choro, rego o rosto para sorrir flores!
Dou meu jeito.
Provisório
Descabida,
sacudida na saudade,
muitos ventos desordenaram meus desejos,
para uns ainda ardo,
mas para todos tardo...
Vocação vai ver, tentar disfarces,
são meus porões,
os tantos que tenho.
Costurando, venho.
Alinhavo aqui, ali este coração onde me abrigo.
Sobrevivo.
Não choro, rego o rosto para sorrir flores!
Dou meu jeito.
sacudida na saudade,
muitos ventos desordenaram meus desejos,
para uns ainda ardo,
mas para todos tardo...
Vocação vai ver, tentar disfarces,
são meus porões,
os tantos que tenho.
Costurando, venho.
Alinhavo aqui, ali este coração onde me abrigo.
Sobrevivo.
Não choro, rego o rosto para sorrir flores!
Dou meu jeito.
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