Bem poderia dizer que entendo do amor,
fui e voltei,
fiz trajetos tantos, por tantas me embriaguei de encantamentos,
em tantas fiquei olhando a noite me fazendo de estrela,
colecionei sóis em manhãs de chuva,
vivi de coração batendo tanto que me desajeitava...
Sempre de vontade permissiva,
crédula em sorrisos,
e adocicados olhares...
Aprendi poesias,
fiz umas,
mandei carta,
recebi.
Colhi lágrimas, colheram as minhas.
Golpe da lucidez, quem sabe,
foi-se lapidando o gostar.
Digo de peito aberto que é ,deliciosamente, enganoso o amor.
Confesso fé,
mesmo que eu não o veja sempre,
não posso dizer que ele não existe!
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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