Gente azedando em seus dias, negando sorrisos,
sem nenhum encanto.
São braços distante de abraços,
e pés que não se arriscam,
alvo de sentimentos bumerangue, atrevidos.
Foi-se o tempo de cantarolar á toa,
se olhar a noite só para reparar sem tem lua,
de café com amigos,
de enfeitar com flores,
de falar sempre a verdade,
de se levantar do golpe,
mais forte, mais piedoso...
Foi-se o tempo de fazer o que se gosta,
viver encarando os sonhos apesar dos pesares.
Foi-se o tempo de dar de cara com a despedida do sol avermelhando a tarde.
Foi-se o tempo de não enganar-se.
Foi-se o tempo da gratidão.
Sou eu, reaprendendo a dobrar os joelhos,
a contar os meus dias,
a ter coração sábio...
Sou eu não querendo tomar a forma do desamor,
medido os passos entre o bem e o mal,
adocicando outra vez a vida,
como ela é!
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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