Tenho conversas comigo daquelas longas e chatas...
Apontando os desafetos, as coisas que não faço, pensando nos meus trajetos.
Nos tais projetos,
Nos amigos que não visito,
No jeito esquisito de amar alguém.
Nas coisas todas que a vida têm.
O tempo provoca meu rosto intocável, novembro chegando tão rápido.
Não posso contra esse gigante, leva minhas flores e meu ar de menina.
Novembro parece tão grande.
E agora me sinto Clarice - " mal posso acreditar que tenho limites,
que sou recortada e definida...e quando me olho no espelho não me assuto porque
me acho feia ou bonita...mas por tanta coisa sempre silenciosa".
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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