Passei de repente pelas palavras e nenhuma queria ficar.
Ainda que todas queiram brincar, nesta noite irão dormir mais cedo.
Palavras precisam crescer para se tornarem poemas felizes.
Precisam de paz para entender estrelas, feito Bilac.
Precisam de um poeta que as dicipline enquanto são apenas meninas...
Essas palavras cor-de-rosa ainda nem sabem direito quem amar.
Meio adolescentes,
Insolentes.
Desmedidas e atrevidas.
Precisam crescer para se tornarem poemas independentes.
Por enquanto irão acalmar-se sob olhos paternais de um poeta.
Irão acordar no horário para cumprir seu destino, o verso.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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