Mais uma vez falo baixo.
Nem precisaria tanto disso se não fosse tamanho o silêncio.
Há sons que me encantam,
Há vozes amadas,
Cada "barulhinho" desses queridos, viram uma música perfeita.
Como agora, que ainda ouço as vozes de ontem.
Tudo, últimamente, vira poema.
Barulho,
Desenhos,
Imagens, coisas e pessoas...
Bichinhos pelo chão e até as dores no peito.
Silêncio...
Deixa eu ouvir essa "vozinha" que me fala agora.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
sábado, 30 de junho de 2007
quarta-feira, 27 de junho de 2007
Pai
Pai,
Onde anda minha palavra?
Meu amor e minha força?
Em tempo está minha oração.
Uma canção na noite, um pedido de ajuda na estação fria do ano.
Faz frio em mim.
Tua chegada sustenta minha fraqueza,
Tua morada é em um coração aflito.
Disposto e feito de razões sem fim.
Pai,
Mesmo que meu erro venha,
e que na noite eu sinta falta de Tua compainha, sei que o Senhor não se foi.
Me olha com amor de Pai e entende meus desafetos.
Pai,
Em Teus braços fica meu coração confuso.
Que Teus pensamentos dirijam minha intenção.
Que Tua vinda hoje, seja o perdão destes dias cansados.
Minha oração é que a Tua palavra viva em mim.
Onde anda minha palavra?
Meu amor e minha força?
Em tempo está minha oração.
Uma canção na noite, um pedido de ajuda na estação fria do ano.
Faz frio em mim.
Tua chegada sustenta minha fraqueza,
Tua morada é em um coração aflito.
Disposto e feito de razões sem fim.
Pai,
Mesmo que meu erro venha,
e que na noite eu sinta falta de Tua compainha, sei que o Senhor não se foi.
Me olha com amor de Pai e entende meus desafetos.
Pai,
Em Teus braços fica meu coração confuso.
Que Teus pensamentos dirijam minha intenção.
Que Tua vinda hoje, seja o perdão destes dias cansados.
Minha oração é que a Tua palavra viva em mim.
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Poeminha para Ana Carolina
Pequena,
quanto você me encanta.
Me espanta a euforia da vida nas suas ligeiras passagens pela casa.
Colorida e divertida.
Quantos sorrisos me arranca já pela manhã...
Seus pequenos abraços todo tempo, refazem minha história.
De gratidão em gratidão minhas conversas se seguem com Deus.
Pequena,
Que amor é esse que me explora a alma como terra nova?
Me revela,
Me renova,
Revolve a terra seca e faz dela um jardim regado.
Música perfeita sua voz fininha pelo ar.
Pequena,
Nada de gris quando você está por perto...
quanto você me encanta.
Me espanta a euforia da vida nas suas ligeiras passagens pela casa.
Colorida e divertida.
Quantos sorrisos me arranca já pela manhã...
Seus pequenos abraços todo tempo, refazem minha história.
De gratidão em gratidão minhas conversas se seguem com Deus.
Pequena,
Que amor é esse que me explora a alma como terra nova?
Me revela,
Me renova,
Revolve a terra seca e faz dela um jardim regado.
Música perfeita sua voz fininha pelo ar.
Pequena,
Nada de gris quando você está por perto...
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Flecha
Foi uma palavra sem endereço.
Ficou aqui, em torno de mim,
circulando no vento do meio-dia.
Tinha sol e o caminho era feliz.
Como todas as palavras amadas são, felizes...
Chega sem intenções,
Inveja os amores na rua,
Como se fosse sua cada letra.
Se desdobra para compor a frase de uma sexta- feira de inverno.
E de repente a frase chega com um adeus sem pressa,
Querendo ficar mais um pouco,
Para sempre, quem sabe!
Foi o trecho de uma poesia de alguém,
que, certamente, esperava por uma palavra amada.
Como flecha, acertou em cheio na frase uma palavra discreta: saudade.
E se foi, certa de que cumpriu seu destino de hoje.
*Obra publicada no livro Banco de Talentos-2007
Ficou aqui, em torno de mim,
circulando no vento do meio-dia.
Tinha sol e o caminho era feliz.
Como todas as palavras amadas são, felizes...
Chega sem intenções,
Inveja os amores na rua,
Como se fosse sua cada letra.
Se desdobra para compor a frase de uma sexta- feira de inverno.
E de repente a frase chega com um adeus sem pressa,
Querendo ficar mais um pouco,
Para sempre, quem sabe!
Foi o trecho de uma poesia de alguém,
que, certamente, esperava por uma palavra amada.
Como flecha, acertou em cheio na frase uma palavra discreta: saudade.
E se foi, certa de que cumpriu seu destino de hoje.
*Obra publicada no livro Banco de Talentos-2007
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Lembrança
Das saudades que sinto,
não minto,
a mais especial é lembrar dos dias de sol e livros.
Leituras aquecidas.
O ventinho morno e sonolento que morava na minha janela.
Sons familiares pela casa.
Minha gata pelo chão.
Minha paciência sem fim.
Saudade é uma lembrança engraçada que pinça a gente no tempo.
Sinto ainda o gosto do suco de graviola,
e o som da musiquinha que sempre cantava nesses dias de sol.
Nos dias de hoje a saudade chega mais rápido,
por conta da pressa do tempo,
da ansia pela vida,
da maturidade.
Em pensar que daqui a um minuto tudo ficará no passado...
*Obra publicada no livro Banco de Talentos-2007
não minto,
a mais especial é lembrar dos dias de sol e livros.
Leituras aquecidas.
O ventinho morno e sonolento que morava na minha janela.
Sons familiares pela casa.
Minha gata pelo chão.
Minha paciência sem fim.
Saudade é uma lembrança engraçada que pinça a gente no tempo.
Sinto ainda o gosto do suco de graviola,
e o som da musiquinha que sempre cantava nesses dias de sol.
Nos dias de hoje a saudade chega mais rápido,
por conta da pressa do tempo,
da ansia pela vida,
da maturidade.
Em pensar que daqui a um minuto tudo ficará no passado...
*Obra publicada no livro Banco de Talentos-2007
Encantamento
Vi o céu rosado no final de tarde.
Não era cor de inverno.
Vai ver que porque eu passava o céu resolveu colorir meu caminho.
Há dias em que a paisagem combina com a gente.
E andar pela rua só encanta a chegada da noite.
Há dias em que a beleza se rende e entende,
que o sorriso,
e os cabelos,
e o olhar são prenúncio de que o espelho não mente.
E nada pode provar que não é belo o que vejo.
Meu sorriso,
meus cabelos,
meu olhar...pelo menos hoje, não há nada mais bonito.
Não era cor de inverno.
Vai ver que porque eu passava o céu resolveu colorir meu caminho.
Há dias em que a paisagem combina com a gente.
E andar pela rua só encanta a chegada da noite.
Há dias em que a beleza se rende e entende,
que o sorriso,
e os cabelos,
e o olhar são prenúncio de que o espelho não mente.
E nada pode provar que não é belo o que vejo.
Meu sorriso,
meus cabelos,
meu olhar...pelo menos hoje, não há nada mais bonito.
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