Foi uma palavra sem endereço.
Ficou aqui, em torno de mim,
circulando no vento do meio-dia.
Tinha sol e o caminho era feliz.
Como todas as palavras amadas são, felizes...
Chega sem intenções,
Inveja os amores na rua,
Como se fosse sua cada letra.
Se desdobra para compor a frase de uma sexta- feira de inverno.
E de repente a frase chega com um adeus sem pressa,
Querendo ficar mais um pouco,
Para sempre, quem sabe!
Foi o trecho de uma poesia de alguém,
que, certamente, esperava por uma palavra amada.
Como flecha, acertou em cheio na frase uma palavra discreta: saudade.
E se foi, certa de que cumpriu seu destino de hoje.
*Obra publicada no livro Banco de Talentos-2007
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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