Não é hora de ter nada mais ou menos.
Não conheço nada inteiro.
Meio feliz, não conheço.
Meio amor, não conheço.
Meias palavras para resolver.
Meios para entender.
Não é hora de esquecer, mas também nunca me lembro.
Não é hora de sofrer mas também não sei porque?
Não é hora de entender a não ser obeceder algum "velho" sentimento.
Se não pela razão, por ter de novo olhos brilhantes.
Se não pela certeza, pelo risco.
Se não pela mudança, pela diferença.
Se não pela luta, pelas perdas.
Nunca será hora certa de nada, posto que viver é escolher.
Nada será inteiro,
nem pelo meio.
Não existe o "cheio" que não se esvazie.
Nem o vazio sem ser cheio.
Nada mais ou menos,
nada plenamente,
nada completamente.
Sempre haverá uma busca pelo o que falta.
E o que falta?
Tudo, tudo falta.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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