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Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Colcha de Penélope

Quero escrever, quero mesmo,
mas as palavras que tenho não farão versos é certo que não.
São fragmentos do pensamento,
de uma poetisa retalhada,
de mim que estou atada a um universo sem estrelas.
Quero dizer que as poesias que faço,
refaço assim que termino,
nunca estão prontas ou boas,
são pedaços dos meus caminhos.
E ando muito pelo meu pensamento,
tanto que páro e penso, páro e penso e páro e penso....
Só sei tecer as palavras-novelo,
faço durante o dia e desfaço na noite a dentro,
são intermináveis dilemas que tenho.
Ventania de palavras pelo tempo.
Tempo de palavras verdejantes,
da vingança da semente sem a flor,
das palavras que leio e do amor que escrevo.
E o que é o amor?
Para mim que sou poetisa, o amor é uma palavra.
Mas quando não sou dos versos,
o amor é indescritível,
só sei sentí-lo,
vê-lo,
tê-lo.
Depois de apreciar todos os sentidos,
encostar minha cabeça no último abraço.
Só sei ser sorriso, pois palavra alguma sabe dizer do amor que veio.
Só sei que preciso,
sentí-lo,
vê-lo,
tê-lo.

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