É hora de sentir o risco,
de doar palavras,
de doer por dentro,
de medir o tempo,
de acreditar.
É um querer bonito e frágil,
um desejo de parir o mundo,
um profundo afeto marejando o que virá.
Morna ternura em meio ao estranho deserto.
Silêncio de ventos,algo promissor para olhos cansados,
estremecimentos de um choro latente no coração de quem sabe que aguenta.
Lamentos de rápidos lábios entrabertos.
O risco iminente de quem quer muito ver de perto o que mais ama.
A vida vai rasgando o peito para que o ar entre lentamente,
e nas pequenas brechas do corpo,
luz e calma serão meu alimento para a caminhada.
Quando for hora do nascimento,
quero ter em meus braços esse rebento.
Envolto em sonhos, disperto pelo meu beijo agradecido.
Em saber que estive gerando, em mim, um mundo de coragem.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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