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Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Causa mortis

"Pra" mim não há cura, sofro de palavras, de todas que sei,
Padeço de escrever, o que sinto, o que vejo, o que penso.
Fui contaminada, das boas, das más, aprendo a doer por tudo o que digo.
Sem tratamento, meu fim será sempre um poema reparatório, ou outro de acusação, ou outro lamentando todos os poemas que não são meus.
Doença: inveja literária.
Quem sabe ainda curo alguém,
com as palavras que sei.
Não sei se fecho feridas, mas a cada palavra minha, em mim, abro outra dolorida.
Sem bálsamo algum vou morrer de palavras,
porque é delas que eu vivo.
"Pra" mim não há cura...

Um comentário:

  1. Cara Eliana,
    esta é a dor e o sofrimento do poeta: viver de palavras. Lembro de uma poesia de Viviane Mosé:
    "Palavra suor é melhor do que palavra cravo
    que é melhor do que palavra catarro
    que é melhor do que palavra bílis
    que é melhor do que palavra ferida
    que é melhor do que palavra nódulo
    que nem chega perto da palavra tumores internos
    palavra lágrima é melhor
    palavra é melhor
    É melhor poema"
    Abraços
    http://haikaiscaemdoceu.blogspot.com/
    http://gustateetvidete.blogspot.com/
    http://vareiosedesvarios.blogspot.com/

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