Quem sou eu

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Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Quarta de chuva

Bem verdade, não digo tudo, concordando aqui com a reflexão  de agora. Não sou de todo desprendida, me apego. Não encaro as despedidas com calma, não, a ida de alguém sempre me deixa mergulhada em um imenso solitário. Quando sou eu quem vou, fico imaginando o que sentem na minha ausência, isso assusta, assusta ficar sem saber se faço falta ou não... Vejo maturidade na minha pele, em minhas mãos e no jeito de ver as coisas, mas por dentro ainda sou de seda, sou menina, e vez por outra não faço questão alguma do espelho que me mostra o lado de fora de mim. Me canso, há dias que mais, não estou sempre disponível e desejo muito que percebam minha fragilidade, porque não levantar a voz não quer dizer passividade. Luto para não me deixa soterrar, ora vou com "unhas e dentes" sem me peocupar com os aranhões. Ora nem saio do lugar. Se a luta não vale a pena, porque doar-se? Algumas vezes não sei o que dizer e muitas vezes acho que complicamos muito a existência, tentando provar quem somos, esquecendo que há coisas que nunca seremos. A gente sofre criando alvos, aprendendo teorias, tentado ter razão. Nos dias de hoje, somos impróprios se a face cora, se não temos opinião sempre, se preferimos o silêncio. Somos impróprios se somos anônimos. Há moldes aos montes por aí e a medida que nos deixamos nos conformar, não notamos mais as pessoas, e esquecemos pequenas gentilezas e vamos perdendo a cor, até sumir na história.
Nos impomos dores, das mais diversas, porque dói o insucesso, a perda, o pré-conceito a voz áspera do outro, lixando nossas partes vivas...vai ver a gente deixa que isso aconteça. Não podemos controlar a conduta alheia, só a nossa.
Deveríamos viver e não só existir, marcar a vida com as nossas cores originais e não com as tintas que nos tingiram. Nos tempos de hoje respiramos exigências e nos apontam modelos poucos serão os iluminados para pagar o preço imposto.
Hoje termino assim: fiz o melhor que pude!

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