Minha vontade de vida vem em cascata, mas ainda me sei presa em engrenagens outras. Que falta me faz saber abstrair, deixar o concreto, a razão e me dar ao sonho. Coloquei cimento demais nesta construção, tudo que ouço ou vejo, cai numa lenta mastigação, não me deixo vazar. Fico com o rigor das coisas, pouco perdão me concedo. Sou assim, eu sou! Mas pela grande vontade escrevo, querendo muito me render a mim.
Vai ver por isso abro as gavetas que me guardei, tem muito nelas, e sem pretensão, é bonito.
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