Não falamos há tempos,
não faltam palavras,
elas sobram até,
mas pouco ouço, confesso.
Jeito um pouco alado,
de quem se dá asas na esperança de céu.
Jeito um pouco navegante,
de quem vai por qualquer vento,
junto as mãos,
dobro joelhos,
fecho os olhos,
mas meu coração sem colo, não se curva.
Não falta abraço, pouco me dou a eles.
Fico sem jeito de pedir atenção,
me ocupo tanto de mim, que vou perdendo a verdade eterna.
Não falamos há tempos,
mas se pode ler este verso,
há de ouvir meu grito,
se quiser,
quem sabe dele fazer canto,
que eu tenha um riso,
e o Teu perdão...
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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