Faço planos pra me esquecer,
a palavra pode me aquecer,
nunca sei se vai acontecer.
Falo sem ninguém saber,
é que eu brigo, depois me abrigo,
tudo é comigo.
Tá costurado eu rasgo,
tá endereçado eu perco,
tá engraçado eu choro,
tá "engasgado", lamento.
Falo sem perceber,
se não entendo, quem vai entender?
Tá cansando envelhecer,
tá passando,
tá ventando,
tá chegando gente no meu cercado,
acho que não vai caber,
tanta invenção,
num coração que tenta sobreviver,
vai ver sou eu, vai meu recado.
Tá sobrando calma e faltando alma,
tá rasgando aqui dentro...
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
Esse seu poema é lindoo..
ResponderExcluirMe identifiquei bastante com ele.. ^^
Muito bom, a propósito, todos são lindos, você é muito boa nisso.
Parabéns!