É o fim da coragem,
o abatimento contagia tanto quanto o viço.
De olhos postos nas frestas,
pouca luz nas arestas, de fé esgotada,
vai-se na dança da covardia.
Devidamente abatido, os sentidos ficam sonsos,
e vive-se declamando roteiros,
e só.
Simplesmente seguindo,
indo assim meio às cegas,
de soluço em soluço, na teimosia insana da lágrima.
A vida pode ser mais...
Janelas abertas,
uma prece que peleja pela luz,
o rasgar da confiança na alma apagada.
A vida pode ser mais razoável,
com desprendimento,
cansaço não tem a ver com a vida,
viver não cansa.
Mentira que a morte é descanso, mesmo depois dela, a vida continua...
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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