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Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Ouvi dizer

Tem horas que a gente inventa o que não existe, para não sofrer de realidade.
E vai por ai, de bem-me-quer  em  mal-me-quer se desfolhando,
A gente inventa um jeito de não morrer de solidão,
se faz  em voz no mundo e proclama em desertos.
A gente inventa reinos,
e acredita em  verdades alheias,
e cai em braços sonsos.
Tem horas que a gente inventa a realidade, para não descobrir-se forjado demais,
e vai por ai querendo um colo quente,
e braços que sempre nos esperaram,
proclamando verdades vivas,
as nossas.
Tranca a porta dos reinos,
e prefere ter casa para voltar,
e acaba de um jeito ou de outro,
aprendendo a cuidar das próprias feridas.
E fica forte para ter outras,
e aprende a deixar-se cuidar.
A gente sabe que precisa viver,
e vai hasteando o coração,
libertando a alma do mosto,
deixando as marcas do rosto,
entregues ao fluxo do tempo.
E que mal há em ter um tanto de ternura em meio a gente tão certeira?
História a gente inventa,
mas a nossa, a gente conta...

2 comentários:

  1. Eliana, adorei o que li, via Cidinha no fB. vim te avisar que vou compartilhar lá no pitangas. sucesso sempre. bjs

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  2. Angela volte quando quiser bem - vinda...obrigada pela visita.

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