Minha paz tornou-se urgente,
toda gente deveria ser assim, em solitude seguir...
Hei de desaprender, para regeneração.
Hei de libertar a meninice que ainda me adoça.
Hei de me costurar por cada retalhação e farei em silêncio.
O que resta da minha história, é minha,
hei de ter a vida nas mãos,
ir por onde o vento me leva,
para onde o coração se enclina,
recuperando o viço,
convivendo com os anos,
devaniando o quanto me farte, sem a ninguém explicar nada.
Hei de encaixar o que ainda está solto,
terminar a construção,
começar outra,
com o cimento da vontade,
com a beleza da força,
com a leveza da simplicidade.
Hei de deixar bonita minha existência.
Hei de seguir habitável, enfeitada com verdade,
suprida de alma,
para que venham ou anjos,
ou demônios, e que desses eu me afaste.
Hei de viver com pequenos prazeres,
sabendo que conviver com príncipes,
não é o mesmo que ser amiga do Rei.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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