A palavra tem seu jeito de chegar, e a boca que abriga suas letras,
nem sempre é regada pelo coração,
nem sempre obedece a ordem, a ética e a hora,
bem sei e ela sabe,
que não entende de "momentos certos" ela arrebenta nos ventos,
quando a gente vê virou fala.
Bem sei e tantos sabem que nem sempre encontram diálogo e morrem
sozinhas, abraçadas em si mesmas.
Da palavra ou da boca, de quem é a culpa?
Como me sinto um tanto de tudo "tombando" sempre em tudo o que falo,
vai ver o jeito é conviver com o engasgo,
e fazer um tratado de silêncio,
porque no fundo a culpa é do ouvido que não sabe dançar a valsa dos verbos.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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