E por falar em amor,
só se for sem carolices,
sem céu de estrelas e sem tanto cuidado,
que amor que é amor mesmo, vem meio sem "porquês" e ninguém explica, só sei que contamina a gente.
O coração vive alinhavado,
as forças desdobradas,
e por mais silêncio que se faça,
o pulsar das "veias" é barulho que se ouve longe.
Tudo o que se faz agita distâncias,
e nem sempre a gente chega a ser feliz.
Amor entorpece a gente,
é razão de nossos infernos,
e meninices,
e destemperos, sempre solta um ponto nessa má costura.
Nos dá viço,
mas é vício e vaidade,
amar não é para amadores...
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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