São minhas as coisas que vejo.
O sol desfilando de amarelo batendo sua luz em olhos esverdeados.
O dourado de alguns fios de cabelo,
O melhor sorriso para anunciar uma alegria.
Paredes cheias de retratos que denunciam a história de alguém.
Tempos felizes...
São tão minhas as coisas que vejo.
A tarde avermelhada que muda a cor da paisagem,
Os passos lentos e seguros de um bichano.
Os enganos de um coração confuso, ora ama, ora não ama, ora ama, ora não ama
O prazer de um banho quente.
Um copo d'água após o sal.
São tão minhas as coisa que vejo.
Resposta certas não importam, importa que sejam certas as perguntas.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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