A palavra é minha.
Livre vai no vendaval de uma vida.
Chega, descansa um pouco, mas segue sem disfarces.
Quando é, basta ser!
Quando se oculta, basta calar-se!
Quando grita, basta um lamento e no momento único do verbo, desfalecer.
Recuperada segue a palavra até ser tatuada no papel...
Se escrita, aprisionada!
A palavra é livre em sua valsa própria de escolhas.
Se ficar terei comigo, os que leram alguns versos...
Seguindo, me levará aos que nada sabem de mim.
Posto que é a palavra livre, então sou eu a prisioneira.
O que importa não é ser poetisa.
Importa, deixar rastros...
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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