Fim de tarde com mar,
Com calçadas largas para caminhar,
Com o vento abusado que sacode as árvores.
Fim de tarde com árvores !
Com o doce de um sorvete de palito.
Sem os desvairados apelos do relógio.
Sem pressa.
Lenta.
Sem salto alto.
Sem papéis escritos,
Sem os gritos do compromisso do dia.
Sem um corpo aflito.
Sem sistemas nem problemas.
Fim de tarde sem rumo.
Sem obrigações.
Sem encontros agendados,
Sem troca de cartões.
Fim de tarde sem sono.
Sem ter que voltar logo.
Sem ter que mostrar a identidade na entrada.
Sem ter que torcer por uma vaga no estacionamento.
Sem parar em nenhum momento.
Tardes rosadas, regadas ao som do violão de alguém.
Tardes que se misturam com a noite e se vão calmas na presença das primeiras estrelas.
Tardes que terminam assim, só nas férias!
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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