Nada de novo.
Mesmos caminhos,
mesmos carinhos,
mesmos retratos.
Mesmas as cores,
as dores de amores,
as violetas e todas as flores.
Os desajeitados bom-dias,
Os desafinados encontros pela casa.
O gosto do café e a fé para seguir em frente.
Nada de novo.
Rotina e a esquina que você desce.
Poucas palavras, quase nenhuma.
Nada de novo.
O amor não chega, somente, contente...
Faz festa e não faz,
Não fica e se vai.
Controverso e desmedido,tão contrário, tão a favor.
Nada de novo poderia esperar.
Posto que se consome de tristezas e se distrói de alegrias,
Posto que é o que é, até une desiguais.
Mas o amor "tudo suporta, tudo crê, tudo espera".
Quem não faz nada disso somos nós.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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