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Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.

sábado, 17 de março de 2007

Rumo

A gente cresce e a graça acaba?
Faz de conta que o tempo da maldade é apenas um uma ficção na TV.
A gente cresce e a lágrima agrada?
Faz de conta que chorar é remédio.
A gente cresce e a verdade some?
Faz de conta que sonhar é o melhor meio de sobrevivencia.
A gente cresce e o amor não chega?
Faz de conta que ainda que ainda nem nasceu.
A gente cresce e os queridos morrem?
Faz de conta que se foram pois queriam liberdade.
A gente cresce e a mansidão desaparece?
Faz de conta que é só um dia cansado.
A gente cresce e conhece o gris?
Faz de conta que é só a chuva lá fora.
A gente cresce e esquece?
Da doçura de criança.
De como é bom andar descalço.
Do gosto do sorvete de morango.
Da cor real dos cabelos.
Esquece do que gosta muito.
De agradecer.
Da letra daquela música.
De procurar aquilo que se perdeu.
Do rosto de um grande amor.
De estender as mãos.
De dar recados.
Esquece de vestir algo vermelho para ser notado.
Esquece de ter alguma coisa nova.
A gente cresce... e desaparece!

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