Que ninguém se engane com esta brandura.
Com minha quietude e doçura,
com meu tom de voz.
Que ninguém se engane com meus passos lentos,
com meu jeito de olhar,
com a minha respiração,
com as orações que faço,
com o meu sorriso,
com a concordância,
com a complacência,
com a minha lassitude, nem com este "ar" lesto que vai abreviando as coisas.
Que ninguém se engane com meus anúncios de sobrevivência,
tampouco com meu silêncio indiferente.
Que não engane a ninguém nada mudar, externamente, em mim.
Não é paz.
Porque, aqui dentro, na minha alma, sou beligerante.
Estes versos são frutos de um desejo "encubado". Pretendem ser poemas.São reflexos de pessoas que amam as palavras e que também me ensinaram a amá-las. Abro minhas gavetas, na tentativa de dividir o verbo e trazer á luz o que poderia "amarelar" com tempo. Tempo este que seguirá, independente de minhas escolhas. Escolhi então, repartir palavras e compartilhar a mim mesma.
Quem sou eu
- Eliana Holtz
- Obras publicadas em Antologias Poéticas: Obra:Desconstrução Antologia:Casa lembrada, Casa perdida-Editora AG. Obra: Conquista Antologia:Sentido Inverso-Editora Andross. Obras: Nó e Falta de ar Antologia: Palavras Veladas-Editora Andross. Obras: Lembrança, Intento e Flecha Livro: Banco de Talentos. Obra: Alegoria Conceioneiro para a Língua Portuguesa-Portugal: Se eu fosse lua, fazia uma noite e Os poemas: Entre nós e Medida, publicados na Antologia Poética da Câmara Brasileira de Jovens escritores-RJ Sou brasileira, natural de São Paulo, Capital. Formada em Letras, Pedagogia e Psicopedagogia. Participei de vários concursos literários internacionais e nacionais.
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